• Reflexões

    Como vai o seu primeiro amor?

    amor próprio, love myself

    Cada um de nós tem uma maneira de enfrentar a desilusão amorosa. Alguns decidem cair na balada e se divertir como se não houvesse amanhã. Como se uma multidão e algumas doses de um drink qualquer pudessem preencher a sua solidão. As suas carências. E apagar aquela dor. Como se uma porção de sentimentos rasos e superficiais fosse menos dolorida ao coração que aceitar a desilusão.

    Alguns acreditam que “Um amor cura outro”. E, sem perceber, entram num círculo vicioso, difícil de sair. Outros orgulham-se com a frase “Solteiro sim, sozinho nunca”. O que não sabem é que será sozinho que conseguirão encontrar o amparo e amor que precisam.

    Do outro lado temos o time dos que desistem de amar. Dos que foram tão machucados que não querem nunca mais ouvir falar sobre aquele tal sentimento que ninguém sabe explicar. E que a maioria não sabe vivenciar. Escondem-se. Entregam-se à solidão. E falam pelos quatro cantos “Antes só do que mal acompanhado”. A intenção é boa. Mas muitos caem em depressão. E não se enxergam assim. Encontram muletas para sustentar o peso e a culpa pelo desamor. E não conseguem se reerguer. Vivem de migalhas do passado. De lembranças. De ilusões. De possíveis reencontros e recomeços. De amores repetidos. De buscas desesperadas. Tornam-se vítimas de si mesmo. Aceitam todo o tipo de maus tratos. O que não sabem é que para a solidão fazer efeito, ela precisa ser vivida de verdade.

    Por isso, felizes daqueles que decidem realmente enfrentar a solidão. E a perdoar o passado sofrido. Bem fazem os que buscam a si mesmos e aprendem a ser só. A gostarem de ser só. A serem felizes e completos mesmo sem terem um amor pra chamar de seu. Pois, esses são preenchidos por um outro amor. Mais sublime e profundo. O verdadeiro primeiro amor. O amor próprio.

    E assim logo estão prontos para viver uma linda e saudável história de amor.